Quando o sol aparece aproveitamos para fazer mais atividades ao ar livre.
Quer seja a passear, a praticar algum desporto, ou simplesmente a apanhar banhos de sol, é essencial aplicar um bom protector solar, para manter a integridade da pele.
O sol é essencial para se manter saudável e traz muitos benefícios para a saúde.
A vitamina D, produzida pelo organismo após a exposição solar, ajuda na absorção do cálcio e a regular os níveis de fosfato, sendo por isso essencial para manter os ossos saudáveis.
Ajuda ainda na modulação do sistema imunitário, na melhoria do humor e energia e na redução do risco de várias doenças tais como o cancro, doenças cardiovasculares e diabetes.
Contudo, a exposição solar requer alguns cuidados, além do uso de protectores solares, que convém lembrar e pôr em prática:
· Deve evitar as horas de maior calor.
Uma regra fácil de lembrar: quando a sombra que projetamos no chão for superior à nossa altura (de preferência o dobro) a radiação já não é tão intensa e podemos expor-nos ao sol.
· Deve optar por uma exposição solar gradual e progressiva, evitando expor-se em demasia nos primeiros dias de praia.
· Se tem antecedentes familiares de cancro de pele, tez, cabelo e olhos claros, sardas ou dificuldade em bronzear-se, deve redobrar os cuidados.
· Não sujeite bebés com menos de 1 ano à exposição solar directa.
. A exposição solar de crianças a partir dos 2-3 anos deve ser limitada a um período restrito, apenas ao início da manhã e ao final da tarde, mas sempre com protetor solar físico (chapéu e roupa) e um creme com factor de protecção solar (FPS) 50+.
· Leve um guarda-sol para a praia, assim as crianças podem sentar-se e brincar na sombra.
· Deve ter especial atenção na escolha do vestuário.
Prefira sempre peças de algodão biológico ou orgânico, uma vez que esta fibra bloqueia uma grande percentagem de raios ultravioleta.
Escolha roupas leves, largas e de cores claras.
· Use sempre óculos escuros, com filtros UVA e UVB.
· Não se esqueça do chapéu ou boné.
· Para contrariar a desidratação causada pela exposição solar, deve aumentar a ingestão de água (2 a 3 litros por dia).
Se tiver crianças pequenas e verificar que o número de fraldas que muda por dia diminuiu drasticamente, é sinal que não está a dar-lhe água suficiente.
No caso de crianças maiores, esteja atento à urina, pois se ficar mais escura (concentrada) pode ser sinal de desidratação.
Os idosos reagem de maneira diferente às altas temperaturas e baixa humidade. Com o avançar da idade, sofrem alterações nos mecanismos de controlo térmico do organismo e de envio de estímulos cerebrais relacionados com a sensação de sede, originando quadros de desidratação.
Devem por isso reforçar a ingestão de líquidos e resguardar-se nas horas de mais calor.
Quando saírem não devem esquecer os óculos escuros, uma vez que a exposição à luz solar está diretamente relacionada com o risco aumentado de desenvolver cataratas.
· Deve ingerir frutas e legumes, especialmente os que são ricos em anti-oxidantes, uma vez que ajudam a combater os radicais livres – frutos vermelhos, beterraba, tomate, aveia e nozes.
Deve optar por alimentos com elevada composição em água, para ter múltiplos benefícios – é o caso da alface, cenoura, melancia, meloa, abacaxi, pêssego, morango, entre outros.