Alimentação para a Primavera

Do ponto de vista energético, as estações não começam no momento que nos indica o calendário ocidental: a primavera começa muito antes do dia 21 de março. Em muitas zonas da Península Ibérica, por exemplo, um indício de que a energia começa a ascender é o florir das amendoeiras, no final de janeiro. Cada lugar do mundo conta com um conjunto de manifestações naturais como por exemplo o voltar a ouvir pássaros a cantar, as árvore começarem a florir, os dias cada vez maiores e com maior intensidade de luz, etc.

Na planificação de uma alimentação saudável é fundamental ter em consideração vários elementos essenciais como por exemplo, a água, as vitaminas, os minerais, os aminoácidos, as fibras, os antioxidantes, etc; as quantidades adequadas; a boa qualidade dos alimentos, o clima, a fisiologia de cada pessoa e a sua capacidade digestiva, etc. Temos igualmente que ter em consideração a natureza energética* dos alimentos, bem como a sua capacidade para depurar ou fortalecer os órgãos/sistemas e o corpo. Todos os aspectos inumerados pesam e contribuem para a obtenção de um plano alimentar saudável, ajudando a solucionar/equilibrar patologias de diferentes graus de complexidade.

Esta abordagem dos hábitos alimentares vai muito para além da perspetiva nutricional, típica do mundo ocidental. As questões ecológicas, as propriedades energéticas (yin/yang), a relação com os elementos da natureza (terra, ar, água, sol), os potenciais de acidez/alcalinidade de cada alimento, tão bem exploradas na medicina natural e nas medicinas orientais, são fundamentais para a saúde integral do ser humano – física, mental, emocional e espiritual/energética.

No que respeita ao clima, a alimentação na Primavera deve ser depurativa.
De uma forma geral, o consumo de hortaliças deve ser abundante, bem como de algas e frutas, enquanto o consumo de cereais integrais e leguminosas tem de ser moderado e a ingestão de alimentos de origem animal bastante reduzida.

Os benefícios da depuração do organismo são imensos:
• Melhoria do trânsito intestinal e diminuição do inchaço abdominal;
• Pele mais luminosa e liberta de impurezas;
• Diminuição da irritabilidade, que se produz quando há uma sobrecarga hepática;
• Melhoria do sono;
• Aumento da agilidade mental;
• Reforço do sistema imunitário;
• Aumento da energia vital.

* A natureza energética de um alimento corresponde ao efeito térmico e fisiológico que este alimento produzirá no corpo independentemente da sua temperatura no momento de sua absorção. Alguns alimentos depois da sua digestão produzem um efeito refrescante, outros tonificam (os neutros) e outros aquecem. Todas as naturezas devem estar presentes na comida, mas as proporções devem variar consoante o clima e a constituição e estado de cada um. A classificação é sempre relativa e compara os alimentos, primeiro por grupos e depois dentro de cada grupo.

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